quinta, 16 de maio de 2019 - 18:04h
AGENTES APREENDEM ARMAS, CELULARES E DROGAS DURANTE REVISTA NA PENITENCIÁRIA
As apreensões aconteceram no Pavilhão F2, que abriga 283 presos do regime provisório.
Por: Com informações da Ascom-Iapen
Foto: Divulgação Iapen/Sejusp
Presos foram retirados das celas pelo Grupo Tático Prisional.

Vinte e dois aparelhos celulares apreendidos, 56 papelotes de substância entorpecente, 16 estoques (facas de fabricação artesanal), 38 garrafas “pet” com bebida artesanal, uma corda que poderia ser usada para fugas e uma porção de fermento que os presos usam na fabricação de bebida alcoólica artesanal. Este foi o resultado de uma operação de revista geral realizada na manhã desta quinta-feira, 16, no Pavilhão F2 (de presos provisórios) do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).

A ação durou duas horas e iniciou às 6h da manhã, com a participação de 60 agentes penitenciários. A operação teve início com o Grupo Tático Prisional (GTP) realizando a retirada dos presos das celas e a contenção segura dos internos. Os 20 alojamentos das alas A e B do Pavilhão 2, que abriga 283 presos provisórios foram minuciosamente vistoriados.

“Agentes experientes encontram as ‘tocas’ com facilidade. Nas mais difíceis é onde podem estar coisas mais valiosas para o crime”, afirma um agente que participou da operação. Em um desses esconderijos, sob a camada de concreto, foram encontrados celulares enterrados a mais de um metro  de profundidade. Assim como drogas, que são enterradas e alimentam um comércio ilegal no presídio. Anotações, informações em celulares tudo serve como base para investigação pela inteligência prisional.

O comando da operação destaca a importância da união das coordenadorias e centros de custódia do Iapen: “Quando todos se unem conseguimos fazer uma trabalho de excelência”, afirmou o coordenador Naldo Figueiredo. Chefiada pela Coordenadoria dos Centros de Custódia (Cocec), a revista contou com o trabalho do GTP, agentes do Centro de Custódia do Oiapoque, agentes do Centro de Custódia Especial, Coordenadoria de Inteligência Penitenciária (CIP), Coordenadoria de Segurança (Coseg) e agentes plantonistas.

O coordenador da Cocec avaliou a revista como extremamente produtiva, tendo em vista os vários ilícitos retirados de dentro das celas. “Um único celular que a gente tire de dentro do sistema prisional é importantíssimo porque essa apreensão pode estar evitando um assalto, um homicídio, até mesmo um atentado contra um servidor das forças de segurança, e outros tantos crimes que são arquitetados de dentro da cadeia”, observou.

O comandante do GTP, M Gama, afirmou que a operação foi realizada na mais perfeita ordem: “Resguardamos a integridade física dos internos e também dos servidores. Realizamos a extração e contenção dos presos com técnica, dentro da legalidade, e o resultado são essas apreensões importantes sem nenhum preso lesionado”, afirmou.

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